Problema de discriminação da mulher nos Jogos levará tempo, diz Coe

"Essas coisas não costumam mudar da noite para o dia", disse Sebastian Coe"
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O presidente do Comitê Organizador da Olimpíada de Londres 2012, Sebastian Coe, disse, na última quinta-feira, que é preciso estipular mudanças no comportamento de países que não enviam atletas mulheres aos Jogos, mas alertou que "o esporte não é a panaceia para todos os males".

"Acho que se pode usar o esporte de modo a encorajar sensivelmente a mudança social", disse. "O mundo é diverso, é muito complexo, há às vezes barreiras que não serão quebradas da noite para o dia", acrescentou.

A ONG Human Rights Watch criticou, nesta semana, os organizadores da Olimpíada por tolerarem a discriminação das mulheres cometida por Arábia Saudita, Catar e Brunei, que jamais enviaram mulheres para disputar as Olimpíadas - embora o Catar tenha intenção de inscrevê-las neste ano.

O relatório da entidade evidenciava a discriminação contra o esporte feminino na Arábia Saudita, onde mulheres são proibidas de dirigir veículos e precisam de autorização de um parente homem para trabalhar e viajar.

Questionado se a ausência de mulheres representando o Catar prejudicava o valor olímpico do país, especialmente se for sede da Olimpíada 2022, à qual se candidatou, Coe respondeu: "Certamente penso que isso é algo que (o Comitê Olímpico Internacional) terá de enfrentar. Mas é um longo caminho, e essas coisas não costumam mudar da noite para o dia."

Londres 2012 no Terra

O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.

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